Segundo Ferraz e Fusari (1993) a
metodologia do ensino e aprendizagem em arte está relacionada ao direcionamento
das atividades educativas e práticas de aulas artísticas e estéticas sendo
concretizada em projetos ou no próprio desenvolvimento das aulas. Assim esse
processo educativo na área artística deve ser discutido e reavaliado durante o
planejamento.
Para Vasconcellos (1992) o
conhecimento ocorre no sujeito como resultado de sua ação sobre o mundo seja
uma ação motora, perceptiva ou reflexiva. A prática pensada enquanto práxis,
atividade livre, criativa e auto criativa, leva ao conhecimento dialético tendo
como princípio a necessidade de conhecer do homem em relação a algum material,
para que este sirva de base para formação de conhecimento.
O giz pastel, como proposta, pode ser estudado a partir do
contexto histórico que envolve a arte e os artistas. Pode-se perceber que o uso
desse material é recorrente entre os trabalhos artísticos desde o século XVI,
se tivermos como exemplo os desenhos de Federico Barocci (1533-1612), pintor
italiano que usou o giz pastel em suas produções e em trabalhos do século XXI
como os de Hildebrando de Castro (1957) natural de Olinda.
Desse modo considerando o
histórico do material em relação ao contexto da história da arte e como o seu
uso foi empregado nesse percurso. É possível relacionar a sua produção e seu
estudo no conteúdo presente no currículo da educação básica. Essa organização
do conhecimento estabelece ligação com os demais conteúdos presentes no
currículo a partir da 5ª série / 6º ano onde se tem a introdução dos elementos
e recursos expressivos e a técnicas relacionadas às artes visuais (BRASIL,
1998, p.123).
De acordo com o exposto, a partir
do Currículo da Educação Básica /2010, norteador das propostas das diretrizes
curriculares para o ensino fundamental II de 2013, foi proposta à produção do
giz pastel, material artístico que pode ser produzido de modo alternativo,
vinculando sua produção e utilização a obras do século XVI ao século XXI,
principalmente durante o século XIX no movimento Impressionista, época em que
se têm evidências do uso do giz pastel pelos participantes desse movimento
tendo como grande expressão os trabalhos de Edgar Degas (1834 – 1917).
O Impressionismo, conteúdo presente
no currículo do Ensino Fundamental II é apresentado como um movimento artístico
do século XIX caracterizado pela pesquisa artística, representação de cenas do
cotidiano e liberdade para experimentação das cores.
A partir dessas ideias, pode ser
levantada dentro do contexto artístico e histórico a importância da pesquisa e
estudo do material, giz pastel, nos estudos da luz e seus efeitos bem como a
representação do cotidiano. Essas características que envolveram os
Impressionistas podem ser trabalhadas como temas atuais do cotidiano dos
estudantes em produções com giz pastel.
Essa aproximação com a realidade
está presente nas orientações curriculares quando se fala na educação com a
perspectiva do desenvolvimento humano como um todo havendo uma integração do
conhecimento com as experiências individuais e coletivas de cada estudante
durante o seu percurso de aprendizagem. (BRASIL, 1998, p.20)
Tendo o aluno a possibilidade de
criar e se expressar, através do giz pastel, poderá tornar-se mais capacitado
para enfrentar os novos saberes com os quais entra em contato, desenvolvendo
aptidões que o preparam para o mundo.
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É o Peregrino E Servo.
Desejo muita paz e saúde.
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